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Geração de empregos do setor de eventos é três vezes maior que a média nacional

3 de julho de 2025
11:23

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que estoque de vagas disponíveis do core business do segmento aumentou 74,6%, frente a 21,9% da média nacional

O setor de eventos de cultura e entretenimento está liderando a geração de empregos formais no Brasil com um desempenho três vezes superior à média da economia nacional. De acordo com o mais recente Radar Econômico, boletim da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) com base em dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estoque de empregos formais no core business do setor está 74,6% acima dos níveis de 2019, enquanto a média nacional avançou 21,9% no mesmo período.

O dado evidencia a força estrutural do setor na economia brasileira. Um dos destaques é a atividade classificada sob a CNAE (Classificação Nacional das Atividades Econômicas) “Atividades de organização de eventos”, que mais que dobrou seu desempenho: o número de trabalhadores formais passou de 47.262 em 2019 para 109.025 em maio de 2025, um crescimento de 130,7%.

O boletim apresenta, também, dados atualizados de consumo, reforçando o aquecimento da cadeia produtiva. Em maio, a estimativa de consumo no setor de eventos foi de R$ 11,618 bilhões. No acumulado entre janeiro e maio, o volume chegou a R$ 57,8 bilhões, o maior já registrado para o período na série histórica, com alta de 3,3% em relação ao mesmo período de 2024.

PERSE Entre as políticas de estímulo ao setor, ganha destaque o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE). Criado para mitigar impactos econômicos, o programa foi fator crucial na preservação de empregos e empresas e na aceleração do crescimento atual.

“O setor de eventos está puxando a empregabilidade no Brasil e tem papel fundamental na recuperação econômica do país. Os resultados positivos vêm sendo aferidos de forma consistente desde 2022, impulsionados diretamente pelos efeitos do PERSE. O programa foi essencial para assegurar o fôlego que as empresas precisavam para atravessar o período crítico. Agora, vemos claramente como essa política pública contribuiu para a reconstrução e expansão do setor”, afirma o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.

O Radar Econômico da ABRAPE utiliza dados do IBGE, números do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Receita Federal.

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