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O papel do associativismo nas conquistas do setor de eventos no país

7 de julho de 2022
14:06

O setor de eventos de cultura e entretenimento é uma das grandes forças da economia e geração de empregos no Brasil. Envolve mais de 6,2 milhões de pessoas em 52 áreas que compõem todo o hub da cadeia produtiva. 

São 2,5 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs), como, por exemplo, donos de barraquinhas de comida, eletricistas, técnicos de som e luz etc, além de um total de 647.828 empresas de pequeno, médio e grande portes, que movimentam R$ 62,4 bilhões em massa salarial e R$ 41,9 bilhões em impostos federais. 

O faturamento do hub é de R$ 334,2 bilhões, o que representa 4,52% do PIB no país. São números impactantes que revelam toda a pujança do segmento. No entanto, durante a pandemia do coronavírus (Covid-19), o setor de eventos de cultura e entretenimento foi o mais afetado, colocando em risco todas estas empresas e empregos.

As conquistas de uma atuação legislativa estratégica

Um fator essencial para que os danos fossem amenizados foi o associativismo. Ao longo de todo o período de crise, a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (ABRAPE) mobilizou associados em todo o país e empreendeu, com um setor totalmente dedicado ao relacionamento com Senado Federal, Câmara dos Deputados e governos, uma ação de diálogo aberto com todas as esferas públicas,  discutindo e propondo soluções.

Com uma atuação legislativa estratégica, a ABRAPE conquistou 5 vantagens reais para as empresas que atuam no segmento:

  1. Refinanciamento de dívidas fiscais
  2. Desoneração fiscal federal
  3. Créditos para sobrevivência das empresas
  4. Redução de alíquota de imposto municipal
  5. Condições de adiamento e cancelamento de atividades

Foi por meio dessa atuação da ABRAPE que, durante a pandemia, foram criados instrumentos como TCs (Termos de Ajuste de Conduta), Medidas Provisórias (MPs), leis como a 14.016/2020, que garantiram as condições de adiamento e cancelamento de atividades. 

O ponto alto foi a criação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), uma das grandes bandeiras da associação nos últimos dois anos e maio e único programa econômico criado especificamente para um segmento durante a crise do Covid-19. 

O que o setor de eventos conquistou com o PERSE

Resultado da atuação legislativa estratégica da ABRAPE em parceria com outras entidades representativas, o PERSE engloba um conjunto de cinco leis (14.046, 14.148, 14.161, 14.179 e 14.186) que garantem a esperança de novos dias para o setor. 

Abrangem cinco pontos importantes para o segmento: Refinanciamento de dívidas, créditos para sobrevivência das empresas, desoneração fiscal, manutenção de empregos e condições de adiamento e cancelamento de atividades. 

Vamos conhecer agora as 5 vantagens conquistadas pela atuação da ABRAPE durante a crise: 

1 – Refinanciamento de dívidas fiscais

+ De R$ 21 bilhões renegociados

+ De 80 mil inscrições regularizadas

✅Negociações com na média 93% de desconto nas multas juros e encargos legais

✅ Mais de 12 Anos para pagar

✅ Primeiros 3 anos com parcela simbólica para viabilizar a retomada!

2- Desoneração fiscal federal

✅ 5 anos de desoneração fiscal federal

✅ Desconto médio de 11% sobre a receita bruta das empresas do setor

✅ possibilidade real de recuperação com ganho de margem adicional

3- Créditos para sobrevivência das empresas

+ De R$ 3,2 bilhões em créditos

+ De 40 mil empresas beneficiadas

✅ Reserva Mínima de 20% do Pronampe para empresas do setor

4 – Redução de alíquota de imposto municipal

✅ Redução de  alíquota do ISS de até 60% em vários municípios brasileiros

✅ Redução de custos da ordem 3% sobre a receita bruta nesses municípios

5 – Condições de adiamento e cancelamento de atividades

✅ Não necessidade de devolução dos valores de receita recebidos antecipadamente durante a pandemia;

✅ Preservação do capital de giro do setor evitando a falência das empresas ;

✅ Redução drástica de judicialização e conflitos

✅ Criação da Lei que prevê que a regra de devolução seja aplicada daqui pra frente, sempre que necessário.

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