Notícias

Embora aguardado há muito tempo, anúncio da OMS sobre fim da emergência da covid-19 não pode mascarar efeitos sociais e econômicos que vão durar anos

11 de maio de 2023
11:25

As empresas ainda estão equacionando as perdas e ainda sofrem com a escassez de mão de obra, reflexos do período de crise, frisa o presidente da entidade, o empresário Doreni Caramori Júnior

O anúncio feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de que a covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), mantendo, porém, o status de pandemia deve ser avaliado com cautela, na avaliação da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE. “É uma excelente notícia que, no entanto, não deve mudar a percepção de que os impactos econômicos e sociais do longo período de paralisação ainda vão perdurar por anos e merecem uma atenção especial”, salienta o empresário e presidente da entidade, Doreni Caramori Júnior.

Mais impactado pela crise da pandemia, o setor de eventos de cultura, turismo e entretenimento é um exemplo. O Radar Econômico, levantamento periódico realizado pela ABRAPE, com base em dados do Ministério do Trabalho e Previdência e IBGE,  vem apontando uma evolução do segmento, mas ainda registra instabilidades. Uma comparação do desempenho de geração de empregos nos  primeiros trimestres nos últimos anos revelou que os resultados foram: 1º trimestre de 2021 (1.547 empregos), 1º trimestre de 2022  (55.639 empregos) e 1º trimestre de 2023 (43.747 empregos).

“A queda em comparação com 2022 reforça que as políticas de proteção e apoio precisam continuar, para que se consolide o processo de resgate do segmento. As empresas ainda estão equacionando as perdas e ainda sofrem com a escassez de mão de obra, reflexos do período de crise”, frisa Doreni. Ele se refere ao Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), o único programa do Governo Federal direcionado para um setor da economia criado durante a pandemia e que engloba um conjunto de cinco leis (14.046, 14.148, 14.161, 14.179 e 14.186). 

O PERSE abrange cinco pontos importantes para o segmento: refinanciamento de dívidas, créditos para sobrevivência das empresas, desoneração fiscal, manutenção de empregos e condições de adiamento e cancelamento de atividades. Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou Medida Provisória que garantiu a isenção de tributos para empresas do segmento de cultura, turismo e entretenimento no âmbito do programa. A matéria está, agora, nas mãos do Senado. 

“Vamos apresentar aos senadores, detalhadamente, todos estes números e benefícios do PERSE, como fizemos na Câmara dos Deputados. Não há motivos para o cenário mudar”, conclui Doreni Caramori Júnior. 

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

MAIS NOTÍCIAS

Profissionais de eventos podem fazer imersão na segunda edição do The Town, em São Paulo

Prêmio vai destacar  as melhores práticas ESG no setor de eventos de cultura e entretenimento no país

Setor de eventos de cultura e entretenimento atinge maior nível de consumo desde 2019

Setor de eventos cresce acima da média nacional e impulsiona economia com geração recorde de empregos

Geração de empregos do setor de eventos é três vezes maior que a média nacional

TV ABRAPE

Webinar SXSW
Consultoria: Tributos – Os desafios para as empresas de eventos
Webinar Compras Coletivas
Webinar Radar Econômico do Setor de Eventos Brasil: Dados trimestrais
Webinar: Evolução do PERSE
Webinar Radar Econômico do Setor de Eventos Brasil: Anuário